Em que momento deixamos de ser criança? Quando as responsabilidades surgem? Ou quando atingimos uma certa altura e já não queremos mais ser garotinhos ou garotinhas? A maioria de nós passa pelo processo inverso, quando crianças não vemos a hora de chegar a vida adulta, de poder ser livre, não ter mais que passar horas fazendo lições chatas, enfim, parece que somos dominados pelos adultos chatos. Só depois que chegamos a vida adulta percebemos o porquê que adulto é visto como chato.
Adulto é um bando de pessoas estressadas, vivem de mau humor e brigam por qualquer coisa. “Ai que vida corrida! Semana que não acaba logo!” pois bem crianças de hoje, aproveitem ao máximo a infância, pois ela é uma das melhores fases de nossas vidas, boa porque só precisamos nos preocupar com a escola e com a diversão. E aos adultos revoltados com a rotina, lembrem-se que a palavra adulto não passa de um termo para impor que somos responsável e temos que cumprir regras.
Se quisermos seremos crianças para sempre, viver brincando de bem com a vida e com a pureza dentro da alma, só enxerga os lados difíceis quem quer. Mas é claro que temos que ter noção do que é certo e do que é errado, porém nada nos impede de vivermos, de provar a infância sempre que tivermos chateado ou estressados, temos a opção de sermos felizes e tentar ao máximo superar as dificuldades, além do mais elas existem para serem aniquiladas.
Ser infantil e não assumir responsabilidades é uma coisa, agora ser criança e aproveitar o que há de melhor da vida é uma dádiva que devemos pôr em prática sempre que pudermos. Para que dividir a vida em fases? somos um único ser vivendo e aprendendo a cada dia, uma criança pode tão sábia quanto um ancião, um senhor de 91 anos pode ser tão jovial quanto um adolescente de 15 anos, ou até mesmo uma pessoa de 20 pode ser tão rabugenta quanto um senhor de 70. Enfim... a velhice do espírito só existe na cabeça de pessoas amarguradas, uma criança prevalece na alma de quem acredita em infância, as rugas surgem no rosto, entretanto, nos cabe não permitir que elas surjam na alma.
