El Rey de Facetas
Da mesma forma que existem várias mentiras, existem também várias verdades. Podemos ser mentirosos ou verdadeiros de várias maneiras. Seja com cada pessoa, em cada lugar ou em cada momento. Eu, particularmente falando, não acredito no poder da mentira, penso ser algo muito instável e incontrolável, fácil de acabar e pode até machucar alguém.
Mas a verdade tem sim poder, tanto para construir uma nova possibilidade, como para destruir uma mentira. Se pensarmos calculadamente, temos diversas formas de agir, de falar, de nos expressarmos, devido às mudanças de humor e sentimentais.
Você não precisa mentir para ficar bravo, você não precisa mentir para ficar triste, nem para ficar feliz e nem para nada. Só usamos “máscaras” a hora que queremos passar uma falsa verdade. Por exemplo: sorrir quando a vontade é de fazer o oposto.
Somos verdadeiros de várias maneiras, em diversas facetas. Julgar o outro “falso” é muito fácil, a partir do ponto de vista de que esta pessoa age de uma maneira com você e de outra maneira com os amigos dela. É óbvio que ela não te tratará como um “ultra amigo” dela se você realmente não for um “ultra amigo”. Não te tratará puramente profissional se você não tiver nada profissionalmente a oferecer. Cada um age como quer com cada um, para cada pessoa no mundo demonstramos um pedaço de nós que achamos mais apropriados a demonstrar. Não é questão de mentir de nós, é apenas a verdade que queremos revelar.
Temos várias verdades, verdades que cada pessoa que se relaciona conosco cria. Muitas vezes parecidíssimas as opiniões sobre alguém. É impossível segurar uma máscara o tempo inteiro, é instável e se questionamos um pouco, a máscara se quebra. Mentir não é necessário, para nada! E também não se pode pedir para que os outros sejam verdadeiros contigo se você mente. Seja verdadeiro que as pessoas serão verdadeiras contigo e se for necessário o uso de uma “máscara” para se proteger de algo ou alguém, tenha certeza de que não está te prejudicando e nem a ninguém.