O “Não” é uma mentira!

O “Não” é uma mentira!

 

O “Não” é uma mentira!

 

   O primeiro passo para não conseguir é dizer “eu não consigo”. Barreiras e mais barreiras colocamos a nossa frente com cada “não” que pensamos ou falamos. Alguns reclamam muito do que não conseguem e dizem não conseguir por incompetência de não confiar em si próprio. O que afirmo não é imaginação minha, a ciência prova isto.

   Quando alguém te diz “não pense em uma bola”, o que você faz automaticamente? Pensa numa bola. Por que isto acontece? Por que fazemos o oposto que nos foi pedido? Porque o cérebro não reconhece a palavra “não”, primeiro ele precisa aceitar para depois saber o que precisa rejeitar. Portanto, pensamos na bola para depois não pensar nela. Esta atitude do cérebro é considerada positiva, é uma atitude natural dele e pensar no “não” é algo que vai contra a nossa natureza.

   Na física quântica, acredita-se em multiversos, que são várias realidades atuando juntas no mesmo período de tempo, o que acontece com o cérebro é que ele escolhe apenas uma destas realidades, julgando cada detalhe e construindo o que vemos, sendo real ou não. Fomos ensinados a ver o que se deve ser visto e não o que queremos ver. Desde pequenos fomos rodeados de “nãos” e somos encorajados a desacreditar.

   Há pessoas sem perna e sem braços que sorriem e dizem ser capazes de fazer muita coisa que gente com os dois braços e as duas pernas não fazem por desacreditar em si próprios. É uma ilusão pensar que não se consegue!

   Claro, não vamos pular de um penhasco e achar que vamos voar porque dizemos acreditar. Mas vou citar um exemplo que vale a pena refletir. Eu não lembro dos nomes, sempre fui péssimo para isto. Um bailarino, que também era ator, começou a sofrer de mal de Parkinson e disseram para ele que jamais poderia voltar aos palcos, para quem não sabe o mal de Parkinson é uma desordem progressiva do movimento, tradução: perde-se o controle dos movimentos, eles ocorrem por livre e espontânea vontade. Então, este bailarino voltou para casa totalmente arrasado, passou algum tempo longe dos palcos e não aguentou não poder fazer aquilo que ele amava. Se a dança é o controle de cada movimento corporal e o desenho dele, como alguém que possuía uma doença que tirasse este controle poderia dançar? Foi tal pergunta que o fez estudar, criar métodos, exercícios, teses e não desistir de sua condição, passou anos estudando até voltar aos palcos e conseguir “controlar” o Parkinson, seu método era relaxar cada músculo de seu corpo, que são 639, por completo e ganhar o controle sobre eles, caso um grupo de músculos perdesse o controle, ele sabia exatamente quais outros músculos ele poderia acionar para ocultar tal descontrole.

   Esta é apenas uma das histórias, já ouvi de pessoas que ficaram tetraplégicas e conseguiram fazer milagres com seus corpos apenas com sua força de vontade. Pessoas que fizeram o certo e não aceitaram o “não” como resposta. Como já disse antes: Desistir não é opção!

   Quando o “não” vem de fora, ai é questionável, mas quando ele vem de dentro é antinatural. Se você não se acha bonito(a), vá a luta e fique, se você não se acha inteligente, estude muito e fique inteligente, nunca é tarde para lutar pelo que se realmente acredita e quer. 

 

Rafael Sani

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