Tapa a Tapa

Tapa a Tapa

 Tapa a Tapa

 

   Quão forte é a força destrutiva que atinge nossas vidas quando percebemos que tomamos as decisões erradas? Quão avassalador os sentimentos ficam e quão convulsivos os pensamentos surgem. Questionamentos vêm e vão, novas vontades surgem e medos reaparecem.

   A vida é assim mesmo, uma hora ganhamos e outras horas achamos que perdemos, exatamente isto, pois sempre ganhamos uma lição de vida, um aprendizado, um conhecimento.

   Mas a arte do Tapa a Tapa começa ai, deixar se rebater por uma coisa ou outra, é normal, mas quão mais rápido você voltar ao pódio melhor. Quão mais rápido você se tornar vitorioso novamente que é a prova que você aprendeu bem a lição.

   A arte de viver bem consigo mesmo é nunca, jamais, estapear alguém, mas quando alguém te vira um tapa, temos que dar vinte em troca. Quando alguém te faz tropeças, temos que dar uma rasteira e depois pisar em cima. Isto é chutar a canalhice, afastar o mesmo mal para que ele não volte mais.

   Classe e ser fino na hora de revidar são a melhor maneira de fazer algo completo e ponteiro. Não estou falando em vingança, muito pelo contrário, na vingança continuamos nos demonstrando perdedores, mas na lei “tudo que vai, volta em três” você tem o direito de reagir, e tudo segue como consequência de um único ato, e não de dois diferentes.

   Não baixar a cabeça jamais, levantar o queixo sempre é algo muito importante, ninguém é vitima neste mundo, a partir do momento que pensamos a pensar por nós mesmo, ninguém mais é vitima. Eu sinto que falta coragem nas pessoas para enfrentar isto, mas também, com a covardia sendo cada vez mais aclamada, claro que serão poucos a conseguir dar os vinte tapas.

   Não é questão de ser cruel ou fúria, são apenas consequências dos atos, tudo há uma consequência e quando temos a oportunidade de demonstrá-las, não podemos perder a chance, caso contrário, a outra pessoa também não aprende e voltará cometer os mesmo atos errôneos. É crueldade querer que o outro aprenda também? Eu acho que não, pelo contrário, chega a ser carinhoso. 

 

 

Rafael Sani

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