Estive pensando em diversos temas para a coluna de hoje, mas o que não sai do meu pensamento é um tema um pouco polêmico. Tentei falar sobre outras coisas, mas não dá para deixar passar.
Hoje eu preciso falar sobre o fanatismo religioso.
Fanatismo: estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.
Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade;
2. Preconceitos vários;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto ao próprio sistema, com incredulidade total quanto a sistemas contrários;
5. Ódio;
6. Sistema subjetivo de valores;
7. Intenso individualismo;
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância.
Como sou observadora por natureza, esse é um tema que estudo há tempos e hoje posso falar sobre a conclusão que cheguei sobre o tema.
Fanáticos estão em todas as partes e são classificados em duas categorias: os fervorosos e os dissimulados. Os fervorosos são facilmente identificados e são conhecidos popularmente como “chatos” que querem converter todos os que cruzam seu caminho, muitas vezes aos gritos.
Já os dissimulados são muito amigáveis, falam muito bem e chegam a passar a vida sem que muitos percebam seu fanatismo disfarçado entre suas palavras de incentivo. Os observadores notam claramente que esta categoria criada em TODAS as religiões se prolifera entre grupos cada vez maiores de pessoas que são enganadas com a falsa boa intenção em ser um exemplo de prática aos demais. Porém, todas as suas falas são para vencer a corrida da “Conversão Imediata”, onde outra vez pessoas que passam por dificuldades são usadas e transformadas em mais um número para as instituições religiosas.
Sempre afirmo: não existe a religião perfeita. Temos que analisar com qual delas nos identificamos melhor. E não adianta gritar, convidar, falar, falar e agir de maneira contrária ao que se prega. É muito fácil usar a fraqueza das pessoas e transformá-las em mais um contribuinte de sua instituição financeira, difícil mesmo é colocar em prática os ensinamentos de seus líderes religiosos. Endeusar coisas e pessoas é tão humano como criticar antes de conhecer.
O prazer de um fanático é impor sua opinião usando a religião como fachada e fazem isso sem remorso!
As outras religiões são falhas, acreditam nisso ou naquilo, mas “nós somos a verdade”, é isso que todos eles afirmam!
Pessoas sem tratamento psicológico adequado muitas vezes se tornam líderes de grupos, de seitas e afins, mas nunca se tornam os líderes da coisa mais importante de suas vidas: suas próprias vidas.
Lembre-se: eles estão em toda parte e não se envergonham em colocar todos seus “inimigos”contra a parede (em público).
Thais Petranski