Dona A.

 
   Dna. A. não é alguém, na verdade é mais que isso. É uma voz, uma voz muda, pois só escreve, uma voz calada mas que grita, uma voz que com lápis e papel sussurra segredos que poucos saberiam desvendar.
   Dna. A é na verdade o próprio segredo, o segredo de alguém que não escreve, que na verdade não sabe nem escrever, mas que achou no papel e na caneta um vício, e como todo vicio, não tem hora certa, não tem motivo pra acontecer, de repente vem aquela vontade e Dna. A. desata a escrever. 
   Como nova colunista do Incomode-se, Dna. A. vem ai com textos, ou pensamentos, ou simples trechos. O que podemos chamar de pedaços de sentimentos, que por vezes falarão racionalmente, outras vezes falarão direto ao coração, ou que simplesmente não falarão nada, afinal sentimentos não são previsíveis, simplesmente, são.