Névoa azul

 

Na montanha, a vida é calma
Cercada de brumas e mistérios.
As horas não se contam,
 Pois o brilho do sol é intenso.
Algo espreita na névoa, mas não se consegue ver.
Densa, misteriosa, seduz pouco a pouco.
Até você entrar nela.
Perdidos ficam seus sentidos.
Não se vê, não se ouvi, não se cheira.
Apenas as sensações internas estão presentes.
Então, continua andando, quer saber o que
Há depois da névoa.
As horas se passam sem sua percepção,
O sol não atinge esse local.
Não se encontra o fim e agora o começo também não.
Sabes a direção para casa?
Sabes o que considera casa?
Perguntas, confusão, isso que espreita na névoa.
Senta-se no chão, sua única percepção.
As horas se passam, mas você não as vê.
O sol não atinge este local.
O que fará? O que não fará?
Pele já gélida, lágrimas cristalizadas.
A força da névoa é misteriosa,
 Como algo tão sedutor pode ser tão perigoso.
Mas existe algo que pode te tirar dela.
Algo que a névoa não tem controle.
São as horas, por que elas passam
E as névoas vão junto delas.
Logo o sol aparecerá e verá que,
O que existe atrás da névoa é a natureza.
Misteriosa, sedutora, incompreensível e amável.
Está é sua casa.
Então a névoa não se passa de um caminho.
 

 

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